Início Maringá Moradores e lojistas reclamam de manifestação no Tiro de Guerra

Moradores e lojistas reclamam de manifestação no Tiro de Guerra

Manifestantes insatisfeitos com o resultado das Eleições 2022, que elegeu Luíz Inácio Lula da Silva como novo presidente do Brasil, seguem acampados em frente ao Tiro de Guerra de Maringá. Uma das pistas da Avenida Mandacaru, por algumas horas, é interditada; enquanto a ciclovia segue totalmente bloqueada desde o início de novembro. Isso está incomodando moradores e lojistas que procuram resposta do Poder Público.

A Guarda Civil Municipal, quando questionada, informa que as manifestações são nacionais e a população tem direito de manifestar livremente. A base para isso está no artigo 5º da Constituição Federal de 1988, um dos pilares da democracia. O texto diz que: “Todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente”.

A vizinhança do Tiro de Guerra reclama do barulho, da sujeira, obstrução do canteiro central, das calçadas bloqueadas que jogam trabalhadores para a pista de rolamento, entre outras situações. Ressaltam que pré-candidatos se apresentam como lideranças do movimento e realizam discursos com som alto no meio da noite. Alguns já denunciaram junto a Prefeitura, mas seguem sem ação para resolver o problema e com a sensação de falta de apoio do Poder Público, principalmente da área de segurança. Os reclamantes relatam que viaturas da GM ficam próximas aos manifestantes.

Victor Cardoso
Foto – Reprodução

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