A previsão é que até o final desta semana uma nova remessa de doses da Pfizer chegue em Maringá para que a vacinação seja restabelecida, principalmente, para a aplicação da 4ª dose do imunizante. O secretário de Saúde do Paraná, Beto Preto, garantiu que os municípios atendidos pela 15ª Regional terão doses para imunizar a população e evitar efeitos danosos de uma nova onda da Covid-19. Houve aumento de casos este mês num comparativo com meses anteriores.
“Em agosto eram 33 mil casos de Covid-19 no Paraná; setembro diminuiu para 8 mil casos; em outubro 4 mil; e agora, novembro, já são 17 mil confirmações no Estado. É preciso ter o quadro vacinal em dia, procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima ou a Sala de Vacina. A 15ª Regional de Maringá retirou ontem mais doses e serão enviadas posteriormente para os municípios de abrangência. Nossa distribuição não para nunca, tudo que estava armazenado vai para os pedidos das cidades e já solicitamos mais imunizantes para o Ministério da Saúde”, informou o secretário.
Em Maringá, enquanto as novas doses não chegam, a Secretaria de Saúde continua aplicando vacinas de 1ª, 2ª e 3ª dose. A Pfizer baby é aplicada em crianças de seis meses a dois anos, 11 meses e 29 dias, com prioridade para as crianças com comorbidade; a Pfizer pediátrica em crianças de cinco a 11 anos; e a 1ª dose da Coronavac em pessoas com três anos ou mais. A 2ª dose, também da Coronavac, é oferecida para pessoas a partir de três anos respeitando o intervalo entre as doses. Enquanto a 2ª dose da Pfizer pediátrica em crianças de cinco a 11 anos, assim como 18 anos ou mais.
A 3ª dose, ou dose de reforço, segue sendo aplicada em adolescentes de 12 a 17 anos, e em gestantes e puérperas a partir de 12 anos, com o imunizante Coronavac. O secretário de Saúde de Maringá, Clovis Melo, informou que houve aumento de pessoas procurando por vacinas. Muitas delas não tomaram vacina no período para a faixa etária. Ele lembra que deixar de se imunizar no momento correto faz com que vacinas percam a validade e precisam ser descartadas. No Estado também aumentou a procura.
“Tenho percebido muitas pessoas que não tomaram a dose de reforço. Desde 10 de novembro até agora conseguimos aplicar mais de 400 mil doses de reforço, salto de qualidade. Contamos com o papel fundamental da imprensa combatendo os movimentos antivacinas. Não entendo, estamos no século 21 e ainda existem movimentos nas redes sociais ancorados na idade média. Vacina é um avanço da ciência, protege e erradica doenças. Isso vale para vacina da Covid-19 e de outras campanhas, como poliomielite que segue em todo Paraná”, concluiu Beto Preto.
MÁSCARAS
No início dessa semana, a Prefeitura de Maringá informou que 390.267 pessoas foram vacinadas com, pelo menos, uma dose da vacina contra Covid-19 no município. São 359.709 vacinados com a 2ª dose e 364.532 com a 3ª, 4ª e 5ª dose. Todavia, o número de casos aumentou, sendo 899 ativos e um total de 433.397 confirmações. O município soma 1.818 óbitos em decorrência do novo coronavírus. Para proteger a população, um novo decreto recomenda o uso de proteção em estabelecimentos de saúde, para pessoas com sintomas respiratórios gripais, imunocomprometidas e quem não tomou vacina contra Covid-19.
A Universidade Estadual de Maringá (UEM) também voltou a recomendar o uso de máscara em locais fechados. O documento foi publicado através de uma portaria (nº 1627/GRE), onde é recomendado o uso dentro da instituição, como salas de aula e laboratórios, onde o distanciamento social não pode ser garantido. Na portaria, também é recomenda a não aglomeração de pessoas, tanto em locais abertos quanto fechados. As medidas foram tomadas pelo Grupo Técnico de Enfrentamento e Monitoramento à Covid-19 da UEM.
Victor Cardoso
Foto – Reprodução
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