A Prefeitura de Maringá liberou a primeira licença para que uma empresa instale a infraestrutura de uma antena 5G no município. Após instalar o equipamento no topo de um edifício na Zona 7, a empresa autorizada vai negociar com as companhias telefônicas para que seja realizada a instalação da antena responsável por transmitir o sinal 5G. Outros nove processos estão em análise para o licenciamento de infraestruturas em regiões diferentes da Cidade.
A lei que regulamenta a instalação das antenas do sinal 5G, que é um nome curto dado à quinta geração de redes de comunicação móvel, foi sancionada em junho deste ano em Maringá. Posteriormente, na Câmara Municipal, foi criada a lei para desburocratizar e agilizar a instalação. Todavia, a Estação Transmissora de Radiotelecomunicação (ETR) precisa ser autorizada pela Anatel e é solicitada através do Sistema Eletrônico de Informações (SEI), direcionado para a Diretoria de Edificações da Secretaria de Urbanismo e Habitação (Seurbh). O prazo é de 60 dias para aprovação e a autorização vale por 10 anos, sendo renovável.
“Trabalhamos bastante para agilizar toda a legislação para permitir a instalação da tecnologia 5G no município. Esta semana saiu a primeira licença autorizada pela Prefeitura. A parte da gestão municipal está sendo feita e agora depende das empresas se instalarem na Cidade. Com isso, Maringá deve ser uma das primeiras cidades do interior do Brasil a ter tecnologia 5G, já que a rede começou a ser implantada primeiro nas capitais”, reforçou o prefeito Ulisses Maia.
O sinal 5G proporcionará internet mais rápida e possibilitará que empresas e indústrias ofereçam melhores serviços para a população. Além de melhorar o funcionamento geral da internet em dispositivos móveis, viabiliza aplicações como a adoção em massa da computação em nuvem, a Internet das Coisas (IoT) e os veículos autônomos. Os principais ganhos de desempenho aparecem em quatro características da rede: elevadíssimas taxas de transmissão, a alta confiabilidade de rede, latência próxima a zero e alta capacidade de rede.
Victor Cardoso
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