As prisões decorrem de investigações feitas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado em parceria com a Corregedoria da própria Polícia Militar do Paraná. Os policiais presos no litoral do Estado são suspeitos de crimes de abuso de autoridade, peculato, fraude processual, porte ilegal de armas e drogas. As ordens de prisão preventiva expedidas pela Justiça foram cumpridas contra seis policiais que atuam na Ronda Ostensiva Tática Metropolitana, a ROTAM. Eles foram localizados e detidos no âmbito da Operação Fish, desencadeada em agosto com a busca e apreensão de armas irregulares, drogas e balanças de precisão, em uma sala utilizada pelos policiais na sede da Companhia da Polícia Militar de Guaratuba.
Dois policiais militares haviam sido presos em setembro, um mês depois que a operação foi desencadeada. São dois irmãos, aos quais os detidos ontem se juntarão no presídio do 29º. Batalhão de Curitiba. Nem o Gaeco e nem a Corregedoria divulgaram os nomes dos policiais presos. As ordens judiciais determinam também a suspensão do exercício das funções militares, a entrega das armas, coletes, carteiras funcionais e outros itens ligados ao exercício da função.
De acordo com o coordenador do Gaeco, Leonir Batisti, o Ministério Público aguarda resultados de perícias em celulares, além de outras pendências, para oferecer denúncia contra os seis presos na nova fase da operação. Em nota, a Polícia Militar disse que “não compactua com o desvio de conduta de seus integrantes e ressalta que todas as denúncias são investigadas para restabelecer a verdade dos fatos”.
Redação JP
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