O Instituto Ambiental de Maringá (IAM) intensificou a fiscalização, em diferentes da Cidade, utilizando o sonômetro, equipamento para medir níveis sonoros. No último fim de semana, a aferição aconteceu em três locais onde a população realizou denúncia de poluição sonora, na região das avenidas Herval e Pedro Taques e da Praça Manoel Ribas. O trabalho cumpre atendimento às solicitações do Ministério Público. A coleta do som é feita com duração de três minutos de gravação.
“As equipes realizam a calibração do sonômetro. Após a coleta no local, a gravação é encaminhada para os engenheiros, que realizam a análise do material com auxílio de um software. Depois a equipe técnica emite um laudo com o resultado da aferição. É um processo técnico e criterioso, seguindo todas as normas da legislação, para que tenhamos uma fiscalização assertiva e possamos atuar de forma mais intensa para coibir a poluição sonora”, destaco a diretora-presidente do IAM, Juliane Kerkhoff.
O limite máximo de ruídos é estabelecido pela lei municipal nº 218/97, que aplica as regras da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), e depende do local e período do dia, variando de 35 a 70 decibéis. A verificação sonora é realizada com o sonômetro no interior do local onde houve a reclamação, geralmente, na casa do reclamante. O sigilo das informações de quem fez a denúncia é garantido pelos profissionais. O município reforça que, no momento da denúncia na Ouvidoria Municipal, é importante que o denunciante forneça todos os dados necessários.
“Os agentes fiscais e técnicos do IAM estão preparados para as abordagens e participaram de capacitação sobre a utilização do sônometro. Somos responsáveis pelo monitoramento de estabelecimentos com atividade sonora e as reclamações estão acontecendo; não só da altura, mas também do cumprimento do horário de encerramento da atividade”, complementou Juliane.
As denúncias podem ser registradas pelo telefone 156, no aplicativo Ouvidoria 156 Maringá ou pelo site da Prefeitura.
Victor Cardoso
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