O homem que foi preso em flagrante na manhã de ontem por ameaçar uma ex-funcionária em seu estabelecimento comercial no Jardim Alvorada, em Maringá, estava com um revólver calibre 38, 12 munições e dois celulares, que foram apreendidos por policiais civis.
Quando ocorreu a prisão circulou entre repórteres policiais que o acusado de ameaçar com arma de fogo sua funcionária, e reter seus documentos, era uma pessoa influente junto ao poder público. O que se descobriu até agora é que, além de ser proprietário de uma panificadora na avenida Gastão Vidigal, ele esteve no Conselho Tutelar, acusado de cárcere privado da própria mulher. Um inquérito sobre o caso tramita em sigilo; à época a denúncia teria sido acompanhada por uma representante da Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres
Apurou-se que uma ex-funcionária procurou a Delegacia da Mulher e que dirigiu-se até o Supermercado Rede Grande, que seria de sua propriedade, para lhe cobrar acertos trabalhistas. Gilvan, de acordo com o relato, teria colocado o revólver calibre 38 em sua cabeça e dito que era para ela sair dali ou seus filhos pagariam o preço. Ele andaria o tempo todo portando arma. Sua prisão foi feita por uma equipe de quatro investigadores. Foram encontradas seis munições num cofre, outras seis no seu carro, onde também encontrava-se o revólver. Gilvan tem acusação de estelionato no Paraná e admitiu ter cometido um homicídio na Bahia.
Blog do Rigon
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