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Assembleia dá prazo para prefeito se manifestar sobre piso do magistério

Cerca de 550 profissionais ligados ao Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Maringá (Sismmar) aprovaram o encaminhamento da gestão ‘Sindicato é pra Lutar’ para que seja promovida uma assembleia definitiva para tratar do piso do magistério. A decisão foi tomada durante reunião dos trabalhadores. Dia oito de setembro é o prazo, dado pelo sindicato, para que o prefeito Ulisses Maia apresente uma proposta concreta sobre o assunto.

De acordo com a liderança do Sismmar, Maia deve informar sobre a implementação do Piso Nacional do Magistério em Maringá. Caso o Poder Público não apresente uma definição até essa data, como já verificado em outros momentos, a categoria votará um indicativo de greve e assembleia permanente. Por meio da hashtag #UlissesPagueOPiso, os profissionais estão pressionando a Prefeitura e mostrando que a paciência está no limite.

“Uma nova assembleia já foi agendada para o dia oito de setembro, na Câmara Municipal, com primeira chamada às 18h30 e segunda e última chamada às 19 horas. Além de novas críticas ao projeto de gratificação por produtividade na educação e do auxílio conectividade, o ponto central se deve a demora do prefeito em responder o Sismmar. No primeiro trimestre, durante a Campanha Salarial, Ulisses afirmou que o piso seria garantido. Durante a Jornada Pedagógica, o vice Edson Scabora também reforçou que a Prefeitura implementaria o reajuste nacional. Para boa parte dos profissionais do Magistério, a administração municipal além de não respeitar a lei e a categoria também não cumprem com o que foi prometido anteriormente”, disse Priscila Guedes, presidente do Sismmar.

A Prefeitura de Maringá emitiu nota sobre a reivindicação dos profissionais de educação. Informou que “há um parecer da Procuradoria-Geral (Proge) com entendimento de que a portaria que eleva o piso salarial nacional da categoria é inconstitucional. Conforme legislação federal, a alteração do piso salarial deve ser feita por meio de lei e não portaria. Apesar disso, a gestão municipal já paga um salário acima do referido piso nacional aos professores.”

No dia 26 do mês passado, com a presença do prefeito, houve uma reunião onde não se chegou a nenhum acordo. O Sismmar salientou que a administração municipal não apresentou qualquer proposta concreta. O debate foi acalorado entre as partes, principalmente em virtude da demora da Prefeitura em buscar uma resolução para o impasse, com a efetivação do reajuste do piso nacional.

“Diante das dificuldades em se avançar na concretização desta pauta, embasada em uma legislação federal, a gestão Sindicato é pra Lutar reforça o convite para os encontros que debatem o tema. Que a categoria do Magistério esteja unida e se faça presente massivamente como forma de aumentar a pressão sobre a administração de Ulisses Maia. Assim que tivermos a data da nova assembleia, as informações serão divulgadas”, concluiu Priscila.

Victor Cardoso
Foto – Reprodução

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