O Conselho Universitário (COU) da Universidade Estadual de Maringá (UEM) deu parecer desfavorável ao recurso apresentado por uma professora que contestou o resultado da eleição para reitoria da instituição. O pedido foi que houvesse revisão dos cálculos. A docente argumentou que tinha distorção no resultado apresentado. Mesmo não divulgando o nome da profissional que fez a solicitação, foi divulgado que se tratava de pessoas ligadas à Chapa 4, que ficou na segunda colocação, formada pelas professoras Débora de Mello Gonçales Sant’Ana e Kerla Mattiello.
Segundo o COU, a docente não foi candidata e nem fiscal credenciada durante o processo, por isso não teve legitimidade perante a comissão eleitoral para apresentar a impugnação ao trabalho realizado pelos profissionais. A decisão também foi baseada porque não houve registro de nenhuma impugnação por parte de candidatos, muito menos manifestação contrária ao resultado por parte dos concorrentes.
“O processo eleitoral aconteceu em perfeita harmonia e normalidade, desde as campanhas, votação e contagem dos votos. A professora exerceu o direito de contestar com algo que não concorda. Foi uma pessoa, não a chapa completa. De uma maneira geral, fechamos um processo democrático onde a UEM escolheu suas lideranças de forma transparente. Não há dúvidas sobre as eleições da instituição”, declarou o presidente do conselho, o reitor Júlio César Damasceno.
A reunião que discutiu o assunto pode ser acompanhada pelo YouTube no canal dos Colegiados Superiores. No último dia 16, o resultado da votação elegeu os professores Leandro Vanalli e Gisele Mendes Carvalho como reitor e vice para a gestão até 2026. A posse da nova reitoria será no dia 10 de outubro.
Victor Cardoso
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