A agressão ocorrida no Instituto de Educação de Maringá virou caso de polícia e Secretaria Estadual de Educação tenta uma saída para o dilema.
A confusão envolveu adolescentes e ocorreu por causa do uso do banheiro feminino por uma aluna trans em uma das principais escolas públicas de Maringá. Houve discussão e em seguida agressão física em frente ao colégio. De acordo o boletim de ocorrência registrado na 9ª. Subdivisão Policial duas alunas menores teriam reclamado junto à Coordenação Pedagógica da escola, da presença de uma aluna transexual no banheiro feminino. Por conta disso, um grupo de estudantes se envolveu em uma tremenda confusão após o término das aulas de quinta-feira. Um vídeo que circulou na internet mostra as estudantes se agredindo, com socos, pontapés e puxões de cabelo.
As envolvidas na confusão são todas menores, na faixa de 17 anos de idade. Uma das alunas agredidas pela trans, alvo da fúria da maioria, foi a que denunciou o caso à direção da escola. O Conselho Tutelar foi acionado e o caso está sendo investigado pela Polícia Civil e conselheiros. Os pai de duas meninas do 3º. Ano do Ensino Médio pedem providências à direção do Instituto Estadual de Educação , que recorreu à Secretaria Estadual para encontrar uma saída para o difícil impasse.
A SEED informou em nota divulgada ontem, que “assim que os responsável pelo estudante não binário identificarem o gênero, o estudante passa a usar o banheiro correspondente”. A direção do colégio lamentou o ocorrido e informou que deverá encontrar uma saída par o dilema junto com a Secretaria Estadual de Educação.
Como medida imediata, a direção da escola informa que “ tão logo os fatos chegaram ao conhecimento da direção, os responsáveis dos(as) alunos(as) vítimas de violência foram orientados(as) a registrar boletim de ocorrência junto às autoridades policiais e, ato contínuo, foi realizado contato com a patrulha escolar solicitando uma reunião de orientação com as famílias dos(as) envolvidos(as), esta reunião ocorreu, logo na manhã do dia seguinte”.
Familiares da aluna trans disseram que ela está com medo de retornar à escola e estuda transferi-la. A aluna teria sido ameaçada pelo tio de uma colega de sala.
Redação JP
Foto – CBN