A diretoria de políticas públicas sobre drogas, da Secretaria de Assistência Social, anunciou que 1.022 pessoas foram atendidas pelos serviços municipais de combate às drogas no ano passado. Outro dado divulgado é que a conclusão do tratamento é mais difícil entre as mulheres. Segundo a diretora, Claudia Pallomares, todo processo dura nove meses, mas elas acabam deixando as comunidades terapêuticas por diversos motivos.
“Maringá oferece 51 vagas em comunidades terapêuticas para o tratamento de dependência química. Quatro comunidades, cadastradas no Conselho Municipal de Políticas Sobre Drogas, são para homens; duas para adolescentes; e uma para mulheres. O município tem menos vagas para mulheres porque muitas começam o tratamento e desistem por serem mães, esposas e/ou terem muitos afazeres domésticos. O tratamento de nove meses, muitas vezes, é abandonado logo no início. Mesmo assim seguimos com os atendimentos nos centros de recuperação e também no Centro de Atenção Psicossocial, o Caps, acolhe a parte psicológica do dependente químico”, explicou Claudia.
Para divulgar os serviços oferecidos no município e informar a população sobre o tema, começou ontem a Semana Municipal de Prevenção às Drogas. Com foco na conscientização e recuperação de dependentes químicos, será dada sequência ao trabalho de combate e aprendizado com adolescentes. A abertura foi na Praça Raposo Tavares, das 8h30 às 16 horas. Nesta terça-feira, às 12h15, ocorre uma blitz educativa no Colégio Estadual Vinícius de Moraes; e na quarta-feira, 22, às 11h45, no Colégio Instituto de Educação.
“Ainda na quarta-feira tem palestra no Centro Esportivo Floriano às 14 horas e no Centro Esportivo Jardim Catedral às 16 horas. Já na quinta-feira tem a blitz no Colégio Estadual Branca da Mota, às 11h45. Às 10 horas haverá palestra no Centro Esportivo Paulista; às 14 horas, no Centro Esportivo São Silvestre e às 15 horas, no Centro Esportivo Três Lagoas. São vários serviços unidos e durante a semana vamos fazer blitz educativas em colégios para orientar alunos, pais, todos participantes sobre os riscos das drogas, assim como em bares e restaurantes”, disse Sandra Jacovós, secretária de Assistência Social.
Victor Cardoso
Foto – Reprodução
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