O problema, que ameaça a segurança de alunos e professores, foi detectado há mais de 10 anos na Escola Estadual Brasílio Itiberê, em Maringá.
O perigo é antigo, mas só agora, após receber laudo pericial de engenheiros, a Defesa Civil interditou parcialmente a escola. A situação de algumas salas de aula é crítica e os espaços não ofereciam as mínimas condições de segurança para alunos e professores de uma das mais antigas e tradicionais escolas estaduais de Maringá. Os riscos de desabamento do teto é decorrência de infiltração de água da chuva. Até o momento três salas já foram interditadas, mas o coordenador da Defesa Civil, Adilson Costa, pedia uma vistoria geral no prédio, que já tinha registrado problemas da mesma ordem desde 2009.
Reformas já haviam sido anunciadas e agora a Defesa Civil foi checar e constatou que nada foi feito. Por isso Adilson decidiu adotar a medida extrema. O caso, aliás, já era objeto de investigação do Ministério Público, acionado pela própria Defesa Civil. “Ano passado recebemos uma denúncia via ouvidoria, fizemos uma visita e vimos que as salas tinham problemas, uma delas com problemas mais agravantes, com infiltração extrema, parte da lage caindo. Então, nós solicitamos que a diretora não utilizasse aquela sala. Ela já tinha notificado o núcleo. Em outra visita neste ano vimos que não havia sido corrigido o problema e outras duas salas também apresentavam risco”, dis o coordenador da DC.
Segundo Costa, no relatório de visita que foi enviado Ministério Público do Paraná , foi relatado que pedaços da laje estavam caindo em cima dos alunos e professores. “Mas não é somente isso, a questão é também psicológica dos professores e dos alunos em estarem estudando em período integral em uma situação como essa. Segundo a própria direção, desde 2009 já existe a necessidade de reforma, e anos se passaram, eles enviaram notificações ao núcleo e à Secretaria da Educação para que fosse feita essa reforma, e nada foi feito”.
Redação JP
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