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A verdade que liberta

Busquem conhecer a verdade e a vivenciá-la em seu dia a dia, e esta verdade assumida e vivida fará de vós  seres humanos  livres. Os que ouviram de Jesus esta afirmativa não a entenderam de pronto e imediatamente lhe falaram:

“Nós nunca fomos escravos de ninguém; então seremos livres de quem? Jesus, por sua vez, disse mais: “Se você erra, ou comete pecado, é escravo do erro, ou do pecado, até que consiga reparação .”Face à afirmativa do Cristo, podemos concluir que Ele não se referia à escravidão de homens, imposta por outros homens, mas sim à nossa escravidão pela consciência, em decorrência de faltas morais.

Entendendo o pecado como a transgressão das Leis Divinas, fica fácil compreender a afirmativa de Jesus .E entendendo que liberdade é a “situação ou estado do homem livre, integrado na plenitude da dignidade do ser humano”, que tem respeitabilidade, nobreza, autoridade moral, saberemos que liberdade implica em responsabilidade.

O ser humano sempre lutou pela própria libertação. Levando em conta os ensinos do Homem de Nazaré, enquanto cometermos infrações contra as Leis Divinas, seremos escravos dessas infrações, das suas conseqüências, do mal que provocaram.

Se perante a legislação humana, que ainda tem muitas falhas e é limitada pelo nosso não entendimento pleno de justiça, o infrator deve redimir-se, deve pagar pelo mal feito para obter a liberdade, não poderia ser diferente com relação às Leis Divinas que regem a vida. Jesus condiciona a libertação definitiva ao conhecimento e vivência da verdade superior. Podemos dizer, para fixar melhor: da verdade verdadeira.

Na medida em que o homem vai descobrindo a verdade, vai fazendo luz íntima e automaticamente vai se libertando da ignorância e deixando de errar, por já conhecer o correto, o devido. A ignorância é a grande fomentadora dos falsos conceitos a respeito da Divindade e por conseguinte, das leis que regem a vida. Um exemplo disto era o horror que o homem pré-histórico tinha dos fenômenos da natureza. O medo era gerado pela ignorância do processo pelo qual se davam tais fenômenos.

Junto com o conhecimento de tais mecanismos, veio a libertação do medo. Assim ocorre também nos variados pontos da existência humana. Quando a peste negra dizimou milhares de vidas em toda a Europa, em princípio acreditava-se que fosse um castigo de Deus imposto aos pecadores de toda ordem. Todavia, a descoberta da verdade elucidou que a enfermidade era transmitida pelos ratos, e hoje é chamada peste bubônica. Hoje talvez haja quem acredite o mesmo, em relação à Covid-19.

Assim é com relação à auto-libertação das criaturas. Cada um possui em si a chave para libertar-se em definitivo dos maus hábitos e equívocos cultivados ao longo das existências. Para isso, é necessário que conheçamos as Leis de Deus, para que a elas busquemos nos ajustar, de forma que possamos avançar a passos largos na direção da luz.                                                                    

Quando a verdade brilhar, no caminho das criaturas, se verá que obstáculos e sofrimentos não representam espantalho para os homens, mas sim quadros preciosos de lições sublimes que os aprendizes sinceros nunca podem esquecer.

É necessário que   todos nós, apesar das rajadas aparentemente destruidoras do destino, nos  conservemos em pé, com coragem, marchando, firme, ao encontro dos sagrados objetivos da vida.

Que este texto, baseado em outro da Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no capítulo 119  do Livro Vinha de Lu, psicografado por  Chico Xavier e do Evangelho de João 8:32 e Lucas 16:14-17, sirva para refletirmos sobre a verdade contida na frase: ‘E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará’, lembrando que ela não é criação do Presidente Bolsonaro, que apenas a repete, não necessariamente vivenciando.

Akino Maringá, colaborador
Foto – Reprodução

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