Há quase um ano, uma parceria entre a Prefeitura de Maringá e a Colônia Penal Industrial de Maringá (CPIM) usa a mão de obra de 50 internos em regime semiaberto para agregar ao trabalho realizado pelos servidores municipais na manutenção da Cidade. São diversas frentes de trabalho, com serviços como poda de árvores, paisagismo, roçada e limpeza urbana. A parceria mais recente é para a operação de retirada de cartazes em postes nas vias públicas. A ação contribui para redução da poluição visual e da veiculação de publicidade ilegal.
“Além de receberem um percentual pelo serviço, pago via CPIM, eles têm redução da condenação. Ou seja, a ação ressocializa e reintegra, além de movimentar a economia. Isso traz bastante benefícios. Reabilita a pessoa, que sai recuperada, com vontade de trabalhar, crescer na vida. Sai de lá com pensamentos positivos e vontade de mudar de caminho”, frisou o secretário de Limpeza Urbana, Paulo Gustavo Ribas.
O apoio da administração municipal é levado também ao espaço físico da CPIM. O local recebeu duas estufas para criação de plantas pelos internos no projeto Plantando o Futuro. As mudas e hortaliças são cultivadas no viveiro, com capacidade de produção de 1,5 mil quilos por ciclo, e, além de embelezar as ruas da cidade, abastecem as 39 hortas comunitárias de Maringá e reforçam a alimentação dos idosos residentes em unidades de acolhimento.
“É uma parceria de mão dupla: as ações proporcionam redução de custos para o município, enquanto qualificam os internos com mão de obra especializada. Assim, quando finalizarem suas penas, terão mais condições de serem reintegrados ao mercado de trabalho, com novas oportunidades e um novo futuro”, concluiu Ribas.
Redação
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