Representantes da Secretaria da Saúde e da Agência Maringaense de Regulação (AMR), da Prefeitura de Maringá, reuniram-se esta semana com a gerência da Sanepar para tratar sobre o resultado negativo da cidade no Mapa da Água. Pesquisa foi divulgada pela Agência Pública, após testes que integram a base de controle do Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano, do Ministério da Saúde.
Após a reunião, a Sanepar emitiu uma nota dizendo que “a companhia de saneamento realiza 7,5 milhões de análises por ano, para verificar a conformidade de 109 parâmetros que estabelecem o padrão de qualidade de água segundo o Ministério da Saúde. Este controle é realizado, de acordo com cada parâmetro, a cada hora, diariamente, mensalmente e a cada semestre, seguindo o monitoramento definido pela Portaria de Potabilidade do Ministério da Saúde e com aprovação das Vigilâncias Sanitárias municipais”.
O comunicado segue especificando que “os resultados das análises laboratoriais de qualidade da água da Sanepar são monitorados por uma rede de saúde pública formada pela Vigilância Sanitária, Secretaria Estadual de Saúde e Ministério da Saúde. A Sanepar envia relatório dos resultados às Vigilâncias Sanitárias municipais, que recebem essas análises em primeira mão e alimentam o Sistema de Informação da Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Sisagua), do Ministério da Saúde”.
Por fim, a Sanepar informou que não há registro de qualquer notificação ou intervenção de nenhum órgão de vigilância na área da saúde, nem nas esferas municipais, na estadual e na federal, que acuse qualquer omissão ou irregularidade. Também não há nenhum registro de qualquer histórico de incidência de radioatividade na água nas unidades de produção. O monitoramento, segundo a companhia, acontece desde a captação da água nos rios e poços, no processo de tratamento, até a rede de distribuição.
Victor Cardoso
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