A Kodak pensou estar na “crista da onda”, mas levou foi uma bela rasteira por pura miopia.
Olha que loucura… talvez você tenha aprendido errado. Quando o assunto é mercado disruptivo, mercado convencional transformado por tecnologia digitais, todo mundo diz meio sem pensar: “A Kodak não soube migrar para as Câmeras Digitais”.
Mas esse fato NÃO poderia estar mais equivocado! A Kodak foi a precursora da tecnologia das câmeras digitais e chegou a ser líder desse mercado! Só que nem todo mundo lembra disso.
E fazia tudo certinho: câmera moderninha, colorida, com celebridades caríssimas fazendo propaganda. Qualquer um naquela época teria certeza de que a Kodak estava no caminho certo.
Mas espera aí… então o que deu errado?
Foi o seguinte: A empresa não soube construir sua saída do seu mercado antigo. Insistiu em investir dinheiro para manter o zumbi vivo. Ou seja, ao mesmo tempo, que estava acelerando as câmeras digitais tentou manter vivo o produto antigo à força, queimando recursos e foco.
E, por fazer isso, não conseguiu recursos disponíveis para investir no que ia ALÉM DA CÂMERA DIGITAL. Ficou presa na “pseudo-inovação” da câmera digital e não viu que os smartphones iriam detonar esse mercado rapidamente.
A câmera digital era tão disruptiva para a Kodak que ela não conseguiu ver no mercado que a substituição dela pelo smartphone viria muito em breve. Irônico? Sim. Mas acontece todos os dias com carreiras, negócios, empresas, marcas…
A Kodak foi vítima das câmeras ANALÓGICAS E DIGITAIS, que era o seu grande “ganha-pão”. Então, qual a solução? Seria criar uma linha de smartphones? Talvez. Mas olhando com a visão de 2022 com um pensamento mais moderno,a Kodak tinha a faca e o queijo na mão para ser o precursor do Instagram, ou ter comprado a empresa no lugar de Zuckerberg.
Seria uma maneira de perpetuar seu PROPÓSITO (momentos memoráveis através de imagens, vídeos, o que for). Dinheiro não faltava. Faltou estratégia e visão de longo prazo.
E você? Já entendeu que a “nova economia” não perdoa falta de visão e estratégias ultrapassadas?
Só se vive para sempre, quem aprende a morrer o tempo todo.
Aqui eu entendo que o verbo não é DESISTIR. O verbo é RECOMEÇAR, REINVENTAR, RENASCER. Isso posto, tenho uma pergunta. Você já está “se matando”, está revivendo e renascendo diariamente ou está sendo passado para trás? Seu jeito de pensar (mentalidade) está fazendo você olhar seus novos planos e estratégias como deveria?
Pense bem. A Kodak pensou estar na “crista da onda”, mas levou foi uma bela rasteira por pura miopia.
Para melhorar o que existe hoje, o foco é capacitar líderes e empresas com modelos mentais, emocionais, motivacionais e ferramental estratégico para construírem seus planos daqui para frente.
Faça perguntas para você mesmo:
* Como construir uma Estratégia que faça sentido para o propósito do meu negócio no século XXI?
* Como avaliar meu mercado e dos meus concorrentes e criar planos de ação em cima disso?
* Como construir fluxos rápidos de inovação, mantendo minha operação diária de pé?
* Como mapear micro e macro de tendências e transformar tudo isso em oportunidades e não gerar problemas para mim no futuro?
Fique atento, porque alguém pode chegar para você dizendo que você NÃO é capaz de alguma coisa, que você NÃO da conta, que você NÃO pode, que NÃO é seu lugar… Esse alguém está mostrando o LIMITE dele, NÃO O SEU. Reflita sobre as suas circunstâncias, seu limite pode estar ainda muito longe. E saiba que o ouro é fundido a mil graus. Dificilmente você será o MAIOR sem antes ter passado pelo PIOR.
Bem, tudo isso é só a “ponta do iceberg”. Como disse o Edgar Corona (um nome de matar), fundador das Academias Bio Ritmo e Smartfit: Se eu não matar o meu negócio, outro vai matar.
Pense nisso, um forte abraço e esteja com Deus!
- Gilclér Regina palestrante de sucesso, escritor com vários livros, CDs e DVDs que já venderam milhões de cópias e exemplares no Brasil, América, Ásia e Europa. Clientes como General Motors, Basf, Bayer, Banco do Brasil, Grupo Silvio Santos, entre outros… compram suas palestras. Experiências no Japão, Portugal, Estados Unidos, entre outros países… 5000 palestras realizadas no país e exterior. Atualmente no top 10 dos livros mais vendidos no ranking do Google.
