O Procon de Maringá realizou na manhã de ontem uma operação em quatro postos de combustíveis do município. O trabalho aconteceu por conta de denúncias de possível combustível adulterado nos estabelecimentos. Nos locais, a equipe fez a coleta de amostras de etanol, gasolina e diesel que serão analisadas. O Procon espera que o resultado das análises sejam entregues em uma semana.
“Recebemos denúncias de possível combustível adulterado em Maringá. Dentre os postos que vamos visitar, um teve mais reclamação. Separamos outros postos para verificar se os estabelecimentos realizam a prática. É feita a coleta, encaminhada para a Universidade Estadual de Maringá (UEM) que realiza a análise. Se tiver algum tipo de adulteração, o material é encaminhado para a Universidade Federal do Paraná (UFPR) para realizar a contraprova. Não sendo identificado é feito o arquivamento do processo. No ano passado todos os postos de Maringá foram fiscalizados mais de uma vez por conta das denúncias que seguiam acontecendo”, disse Patrícia Parra, diretora do Procon.
Na semana passada, o Procon já havia realizado operação para verificar possíveis irregularidades nos reajustes de valores dos combustíveis nos postos da Cidade. Pelo menos cinco denúncias foram feitas de preços ilegais; de qualquer forma, todos os postos foram notificados para apresentarem notas de compra e venda. A
Petrobrás aumentou o preço da gasolina, etanol e diesel e de forma imediata chegou até os consumidores; o que é considerado ilegal.
“Começamos essa força-tarefa, que será permanente. Sobre valores, a princípio a ação é de notificação para tentar verificar se houve um aumento sem justa causa. Tivemos informações que alguns postos já haviam começado a aumentar o preço do combustível assim que houve o anúncio no dia 13 de janeiro. O Código do Consumidor não permite isso, de acordo com previsto no artigo 39 inciso 10. No ano passado fizemos essa operação e foram cerca de 80 notificações”, informou Patrícia.
A diretora do Procon reforçou que o valor dos combustíveis não é tabelado pelo Governo, mas nenhum estabelecimento pode aproveitar o anúncio para reajustar preços. Para fazer a denúncia basta entrar em contato pelo número (44) 98402-0433, o telefone 151 também está disponível; pode ser pelo e-mail: procon@maringa.pr.gov.br; ou através do aplicativo Procon na Mão.
Victor Cardoso
Foto – Reprodução
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