O uso de arma de fogo pela Guarda Municipal foi autorizado em agosto e ontem ao sacar pela primeira vez numa ação policial, um membro da corporação disparou no meio da rua, deixando muita gente assustada.
A ordem de parada não foi obedecida pelos suspeitos, que pouco antes de um guarda municipal atirar em serviço pela primeira vez, haviam agredido uma Policial Militar que fazia patrulhamento nas imediações da Praça Raposo Tavares na manhã dessa quarta-feira, ferindo-a no braço ao tentar tomar-lhe a arma. Os três suspeitos de estarem vendendo droga no centro de Maringá acabaram presos, mas os tiros disparados pelo guarda em local horário de movimento de pessoas deixaram transeuntes com o coração na mão.
Comerciantes do entorno da praça manifestaram preocupação com os índices de violência no centro da cidade, mas criticaram a imprudência do guarda, que não fazendo nenhum disparo de advertência, atirou direto contra os alvos em movimento, colocando em risco a vida de pessoas inocentes. Após o episódio dos disparos, seguiu-se ontem na cidade uma série de questionamentos sobre o nível de preparo que os guardas municipais têm para atuar nas ruas com armas de fogo , ao invés de continuarem usando armas de choque.
Redação JP
Foto – Reprodução
