O Plano de Mobilidade Urbana de Maringá (PlanMob) está sendo desenvolvido para propor soluções para o transporte público. Uma das intenções é transformar a visão desse serviço, oferecendo qualidade, velocidade e confiabilidade para os usuários; sem contar o acesso facilitado para pessoas com deficiência física e aqueles que têm dificuldades econômicas. O coordenador do estudo para elaboração do PlanMob, Ricardo Mendanha, falou sobre alternativas durante a primeira reunião técnica do PlamMob.
“A tarifa zero é uma alternativa, assim como subsídios. Fontes de financiamento são importantes também, não só pública, mas privada. Em muitos países os transportes públicos não são pagos apenas por quem utiliza; mas por todos, no entendimento que a cidade precisa, a economia é movimentada assim, muitas profissões atendem por conta disso, entre outras situações”, explicou Mendanha.
Nesta terça acontece a segunda parte da reunião na Secretaria de Mobilidade Urbana. Será tratada a metodologia para definição dos cenários do PlanMob. Depois haverá o planejamento de oficinas que acontecem em novembro. Participam das reuniões, o diretor da empresa mineira Cidade Viva, Ricardo Mendanha, a equipe do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Maringá (Ipplam), e técnicos da secretaria Mobilidade Urbana.
“Além do planejamento das oficinas, também são abordados temas como cronograma, eventos, alinhamento com o Plano Diretor, entre outros. Já foram feitas pesquisas de campo e foi apresentado o Diagnóstico e Prognóstico, entre outras atividades. Uma pesquisa indicou, por exemplo, que 30% das pessoas dariam preferência para o deslocamento a pé, em detrimento do carro, ao realizar atividades como passeios e compras. Desde que possam andar com segurança, na sombra e com sinalização e calçadas em boas condições”, explicou a gerente de projetos de Mobilidade Urbana de Maringá, Elise Savi.
Atualmente, segundo o Ipplam, os deslocamentos em Maringá são: 32% não motorizados, sendo 25% a pé e 7% de bicicletas. Entre os 68% motorizados, 37% usam automóveis, 18% transporte público, 8% motocicletas, 2% veículos de aplicativos, 1% fretado e 1% escolar.
Victor Cardoso
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