Representantes da Prefeitura, de hospitais públicos, instituições de ensino superior, do Conselho Municipal de Saúde, entre outros compõem a comissão responsável por definir a melhor forma de gestão do Hospital da Criança Irmã Calista de Maringá. A criação do grupo, que vai emitir pareceres técnicos sobre a operacionalização e funcionamento do hospital, foi publicada esta semana no Diário Oficial do Município.
A expectativa é que a comissão inicie os trabalhos nos próximos dias para ter prazo na elaboração de ações. O grupo também vai definir prioridades no atendimento, quais especialidades serão ofertadas no início do trabalho e o cronograma de incrementos das especialidades. O representante da Prefeitura é que vai definir a agenda das reuniões da comissão. O objetivo é que entrega e instalação dos equipamentos no Hospital da Criança seja concluída em 2022.
Segundo o presidente do Conselho Municipal de Saúde, Carlos Rodrigues, o Hospital da Criança precisa de uma gestão à altura da amplitude, qualidade e complexidade da estrutura. Disse que “o município não pode fazer essa gestão até porque não tem recurso para isso e precisa uma composição com o Estado e o Governo Federal.
O Hospital da Criança tem 24,2 mil metros quadrados de área construída em um terreno de 88,6 mil metros quadrados. Ao todo são 13 blocos com 40 leitos de UTI pediátrica e neonatal, 124 leitos de internação, centro cirúrgico, hospital-dia, centro de especialidades, duas recepções, laboratório, centro de imagens e uma ala de ensino e pesquisa. O Hospital vai atender crianças de Maringá e região que estão em tratamento de câncer. Muitos pacientes vão para Curitiba em busca de tratamento.
Victor Cardoso
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