Em razão de pedidos feitos, ao deputado estadual Homero Marchese fez um comentário na rede social sobre o proposta do Conselho LGBTI, de Maringá, de autoria do prefeito Ulisses Maia.
“Embora o projeto seja dele, não ouvimos ele defendendo o projeto, não fala do projeto, a não ser em uma rede social pequena, que é Twitter. Parece que ao mesmo tempo que ele quer agradar um determinado público, ele também não quer desagradar outro. Postura que vem se repetindo e se repetiu ao longo dos anos, como, recentemente, inventou uma história que o governo do Estado não estava mandando um número correto de vacinas para Maringá, inventou uma decisão judicial, sendo que nada disso era preciso, já que é do partido do governador”.
Após citar diversas decisões ambíguas, o deputado disse que a postura do prefeito consiste em que o prefeito comunica a parte que fará o bem para elas, mas não comunica o resto da população.
“Antes de tudo o prefeito deveria sair do armário em relação a esse projeto e dizer quais são seus objetivos”, destacou Marchese.
“Minha manifestação sobre a proposta do Conselho LGBT de Ulisses Maia. É uma forma de fazer política é classificar as pessoas a todo momento e esconder a verdade da população; outra é tratar os cidadãos com igualdade, respeitando os direitos fundamentais de todos os envolvidos. Numa sociedade complexa, com vários interesses, é preciso incluir para evoluir em conjunto, ao invés de criar ressentimentos”, defende o deputado.
Na sessão ordinária de quinta-feira, na Câmara de Maringá, o projeto foi rejeitado, em segunda discussão, por 10 votos a 4, do projeto de lei 16.058/2021 que criaria, estabeleceria a composição e estruturação do Conselho Municipal de Direitos LGBTI+, de autoria do Executivo. Pessoas contra e a favor da proposta compareceram ao Legislativo com entrada organizada por senhas e se manifestaram a cada fala dos vereadores. Do lado de fora do prédio, dezenas de pessoas portavam cartazes, bandeiras e até megafones. Com a rejeição ao projeto, a proposta está arquivada.
“Precisamos evitar a postura que o prefeito de Maringá tem feito muito, adotar uma postura identitária, política claramente ideologista, esquerdista, que divide as pessoas em categoria que elas não podem escolher, como, por exemplo, orientação sexual, cor, sexo e origem. E isso acaba gerando ressentimentos.
Redação JP
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