Uma equipe especial com roupas próprias para mergulhos em águas frias e profundas procuravam os desaparecidos no fundo do rio até o início da noite de ontem.
Já no final da tarde os soldados do Grupamento de Operações de Socorro Tático do Corpo de Bombeiros da capital fizeram os primeiros mergulhos na área de quatro quilômetros delimitadas para as buscas no rio entre São João do Ivaí e Brasópolis. Até o encerramento dessa edição não havia qualquer informação sobre o resultado da nova fase de busca dos três adultos e três crianças que caíram na correnteza depois de passarem pelo Salto Takaki a caminho do Salto Três Poços, para onde iriam domingo à tarde a fim de ver o pôr do Sol. Próximo ao local, a embarcação foi arrastada pela correnteza e virou, provocando o trágico acidente.
Os três sobreviventes – o marido, a mulher e um filho de três anos, estão em estado de choque e não conseguiram precisar o ponto exato onde o barco afundou. O tenente Rafael Blasques, do Corpo de Bombeiros de Ivaiporã, explicou que no ponto em que os socorristas estão o rio é bem largo e isso dificulta ainda mais as buscas. Ele esperava que a presença dos mergulhadores do GOST (Grupamento de Operações de Socorro Tático) pudesse facilitar o trabalho, que não tinha hora para ser interrompido durante a noite.
Pai e filhos de Maringá – O morador de Maringá que estava com dois filhos no barco é Adalberto Fernandes. A esposa dele, Jennifer Pacagnan Fernandes, foi ao local das buscas ontem e ao saber que uma camiseta de criança havia sido encontrada nas margens do rio, teve suas esperanças de encontrar o marido e os filhos vivos, renovadas. E falando para uma rádio do Vale do Ivaí, fez um apelo dramático para que moradores da redondeza ajudassem a procurar os desaparecidos no mato que margeia o Rio Ivaí, no local onde o barco afundou. Estava com Adalberto uma menina de 4 anos e um menino de 9.
Redação JP
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