A mulher, de 48 anos e os filhos de, 20, 22 e  26 anos respectivamente , foram detidos em casa na última quarta-feira  à tarde. Eles são suspeitos de aplicarem o golpe da falsa carta de crédito, causando um prejuízo às vítimas que apresentaram queixa até agora, de mais de R$ 1 milhão. Os suspeitos foram levados para a Delegacia de Estelionato, onde já havia cerca de 20 boletins de ocorrência contra os quatro. Foi a partir das primeiras queixas que a Polícia Civil começou a investigar a família. As vitimas disseram ter comprado cartas de consórcio e só depois de pagar entradas substanciosas , descobriram que não estavam incluídas em nenhum grupo. As falsas cartas de crédito, que viriam contempladas já no início da aquisição do consórcio,  tinham os mesmos valores das praticadas no mercado. A família tinha uma loja na Avenida Tamandaré e era lá, no endereço comercial, que parecia inspirar confiança, que os futuros lesados caiam nos golpes, atraídos por anúncios nas redes sociais.

 “A pessoa dava uma entrada, ficava um saldo para pagar e receberia o crédito. O negócio é que essas cartas não existiam e eles se apropriavam dos valores dados de entrada e passavam a enrolar as pessoas pedindo prazo e mais prazo falando que o banco liberaria o crédito, mas não ia liberar. Ainda não temos a quantidade de vítimas porque é muita gente”, disse o delegado Fernando Garbelini, que investiga o caso.  Na casa da família foram apreendidos quatro veículos de luxo. O delegado lembrou ainda que  não faz muito tempo e um grupo criminoso fez pelo menos 100 vítimas em Maringá  com golpe semelhante.

Redação JP
Foto – GMC

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