O duplo assassinato ocorreu na noite de quinta-feira no local conhecido como Bar do Nilson em Fênix, onde o ex-servidor municipal Sidnei Aparecido Farias , de 48 anos, tomava cerveja na companhia de um amigo. O ex-chefe do almoxarifado da Prefeitura recebeu vários tiros. O amigo dele, identificado como Adriano Martins dos Santos, de 31 anos, motorista na cidade, também foi alvejado e morreu no local. Horas depois, a Polícia Militar prendeu seis homens em uma residência próxima, suspeitos de serem os autores dos disparos.
A polícia investiga a possível ligação entre o duplo assassinato e a morte do prefeito Manoel Custódio Ramos, ocorrido no portão da casa dele em 2006. Sidnei era chefe do almoxarifado da Prefeitura e segundo o que foi apurado na época, ele teve um desentendimento com o prefeito, seu chefe, e teria tramado a morte do mesmo. Foi preso como mandante, mas mesmo condenado em 2019, estava em liberdade condicional. A outra vítima foi identificada como Adriano Martins dos Santos, motorista na cidade.
A MORTE DO PREFEITO – Manoel Custódio Ramos (PMDB) foi assassinado a tiros por volta das 23h do dia 4 de fevereiro de 2006 após chegar em casa e estacionar o seu carro na garagem. O chefe do almoxarifado, Sidnei Aparecido Farias , foi apontado como mentor do crime. Dias depois, a polícia prendeu o matador de aluguel Luiz Pereira de Souza Júnior, que estava em um hotel de Londrina, pronto para embarcar para Fênix a fim de receber de Sidnei o resto do dinheiro da “empreitada”. Pelo que levantou a Polícia Civil ao longo das investigações, o chefe do almoxarifado da Prefeitura andava se atritando com o prefeito, inconformado pela perda de alguns privilégios e por isso tramou a morte do chefe do Executivo.
Redação JP
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