Uma publicação internacional feita pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) considerou o R1T1, robô desenvolvido por Antonio Henrique Dianin, graduado em engenharia de produção pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), uma das principais iniciativas no uso de inteligência artificial da América Latina e Caribe. O robô foi utilizado no Hospital Universitário Regional de Maringá (HU).
O equipamento teve avaliação positiva pela promoção do bem-estar e desenvolvimento social. Desde 2014 o robô vem desempenhando funções como auxilio nas consultas, na interação com pacientes da pediatria ou do ambulatório, na visita ou discussão de casos nas diferentes enfermarias e na aproximação entre pacientes e familiares com histórico de longos períodos de internação.
Desde o ano passado, com o início da pandemia, também reforçou o apoio ao Núcleo de Telemedicina, Telessaúde e na desinfecção dos leitos de enfermaria e UTI. O equipamento emite radiação ultravioleta capaz de eliminar vírus, bactérias e outros micro-organismos,
“É usado ainda na realização de pesquisas relacionadas à Covid-19, pois permite essa interação entre pesquisador e participante por meio de um avatar e questionário eletrônico. Uma ajuda fundamental no combate ao novo coronavírus”, ressaltou a enfermeira Catia Millene Dell Agnolo, responsável pela utilização do equipamento.
O coordenador da Project Company e desenvolvedor do robô, Antonio Henrique Dianin, reforçou que este é o primeiro robô com função de telepresença na América Latina e já foi destaque em várias outras publicações internacionais. Em 2013 foi considerado o melhor robô mundial para aplicação na área da saúde e possuí várias aplicações hospitalares. A UEM foi parceira no projeto.
Victor Cardoso
Foto – Reprodução