O crime ocorreu em março de 2019 em uma casa na Zona 7, proximidades do campus da Universidade Estadual de Maringá e desde então Osvaldo dos Santos Pereira Júnior estava preso. Ele matou a golpes de faca o estudante Orivaldo José da Silva Filho, de 22 anos e feriu outros dois que moravam com ele na mesma república. Orivaldo era de Conchas (SP) e fazia doutorado em química na UEM. Osvaldo, que segundo testemunhas disseram à época costumava frequentar o local, ficando sempre no quintal, invadiu a cozinha da casa onde a vítima se encontrava. Orivaldo saiu correndo mas tropeçou e caiu na calçada da rua, onde foi morto com vários golpes de faca.
Osvaldo foi detido horas depois do crime e nos depoimentos ao longo do processo, repetia frases desconexas que havia dito no momento do ataque. A Justiça determinou que ele fosse submetido a exames psiquiátricos, que constataram desvios mentais. O juiz considerou que “por motivos de doença mental, o réu foi incapaz de entender o ato ilícito do fato”. Ao tirá-lo da prisão, a Justiça ordenou que ele fique três anos em tratamento psiquiátrico, podendo a internação ser prorrogada. A sentença foi divulgada na noite de quarta-feira.
Redação JP
Foto – G1
