Se até o final deste mês a Prefeitura e a Organização Mundial da Família (OMF) não prorrogar o convênio para construção do Hospital da Criança de Maringá, a administração municipal deve assumir o restante do projeto. O contrato termina dia 31 de março e as negociações de prorrogação começaram; essa informação é do Deputado Federal Ricardo Barros que intermediou o convênio.
Ele disse que a Prefeitura precisa solucionar algumas pendências como reequilibrar o plano financeiro do contrato e desbloquear recursos para a obra. A Organização Mundial da Família [OMF], gestora do contrato, fez uma contribuição de U$ 10 milhões para o Hospital. Se não houver acordo, a Prefeitura ficará encarregada de um novo processo licitatório para concluir partes não executadas. Há interesse da OMF em resolver a situação. Desde o início da semana uma equipe está na Cidade.
Atualmente estão sendo executadas obras de asfalto do estacionamento, iluminação, jardinagem, cercado, entre outras na parte externa. Expectativa, segundo Ricardo Barros, é que essa etapa seja finalizada em cinco meses. Dessa forma, o hospital está pronto para ser entregue a população.
COVID-19
Mesmo com algumas execuções em andamento, o Hospital da Criança pode ser usado para atender pacientes infectados pelo novo coronavírus. Em entrevista, o Deputado afirmou que a estrutura, de 120 leitos de enfermaria e 40 de UTI, comporta o serviço exclusivo. Nos próximos dias deve haver um pronunciamento da Prefeitura sobre o assunto; são necessários equipamentos, além dos que foram comprados no convênio. Mas o aluguel de aparelhos já foi confirmado para que o hospital funcione efetivamente. A visita ao HC, no início do mês, foi que determinou essa postura da Associação de Amigos do Hospital da Criança.
Victor Cardoso
Foto – Reprodução
