Fora do confronto contra Robert Whittaker, em luta que aconteceria em 17 de abril, Paulo Borrachinha abriu o jogo sobre a doença que o tirou do evento. Em entrevista ao ‘Portal do Vale Tudo’ e ‘Ag.Fight’, o brasileiro descartou a possibilidade de estar com Covid-19 e falou sobre sua atual condição de saúde. Recentemente, Kelvin Gastelum confirmou que substituirá o mineiro no show do próximo mês.
“Eu tive Covid-19 no réveillon de 2020 para 2021. Nem foi muito sério, pelo menos para mim. A gente estava treinando ‘de boa’, tranquilo. Eu nem sabia que estava com Covid e estava treinando. Depois, fiz um teste e vi que estava, mas já não estava ‘contagioso’. Não tem relação nenhuma essa ‘virose’ de agora”, afirmou.
Conhecido por sempre promover treinos em alto nível, Paulo revelou que a atual doença o impossibilitou de seguir sua preparação para o confronto contra Robert. O atleta, então, detalhou como se sentiu após ser infectado.
“Eu tive que ficar de repouso. Eu não conseguia treinar, realmente. (…) Pegou várias pessoas. O médico mesmo falou: ‘é virose. Não tem nada a ver com Covid-19’. (…) Você fica debilitado. Tentei continuar treinando com ela (a doença). Até veio o pessoal do UFC gravar, para fazer a promoção da luta com o Whittaker. Eu fui um dia, para não deixar o pessoal sem gravar nada, treinei e, à noite, foi horrível. Nos outros dois dias, não consegui ir à academia fazer a gravação. Foi bem forte.
Visando retomar a condição de desafiante ao cinturão dos médios (até 83,9kg.), o brasileiro afirmou que chegou a perguntar para seu médico pessoal quando poderia retornar à ativa. O atleta, então, sugeriu duas datas, sem saber que o Ultimate já negociava um substituto.
“Já estou treinando, mas bem mais leve do que o normal. (…) Não estou conseguindo treinar forte. Estou na fase de recuperar. Para lutar, agora, não é o ideal. O ideal é mais duas semanas. (…) Falei com o Wallid (Ismail, empresário do mineiro), dá para lutar dia 1º de maio e 8 de maio. (…) Perguntei ao médico, ao fisiologista, para quando daria para lutar sem nenhum sintoma da gripe. Ele falou: ’15 dias a mais’. (…) Eu vi na luta contra o (Israel) Adesanya que não dá para lutar ‘mais ou menos”, contou.
Por fim, Borrachinha foi questionado sobre um adversário alternativo para seu próximo compromisso. O mineiro evitou cravar um nome, mas sugeriu o perfil.
“Se o Whittaker não lutar comigo, não sei. Acho que quanto mais bem ranqueado, melhor”, finalizou.
Na noite da última terça-feira (16), Kelvin Gastelum, que se ofereceu para ocupar o lugar de Paulo, confirmou que enfrentará Robert no lugar do brasileiro. O atleta, que busca se recuperar na categoria, divulgou a informação nas redes sociais.
Foto – UFC