Os principais alvos são advogados investigados na Operação Burla e denunciados por crimes de estelionato, apropriação indébita e lavagem de dinheiro
Pelo menos onze pessoas tiveram bens bloqueados pelo Ministério Público do Paraná que desde 2018 investiga a atuação de uma quadrilha, formada principalmente por advogados. Por meio do Gaeco, a Operação Burla apurou vários crimes de apropriação indébita, lavagem de dinheiro e estelionato.
Até ontem, o Ministério Público tinha bloqueado 31 imóveis, uma lancha, dinheiro aplicado em ativos financeiros, direitos em ações judiciais e animais, como bois de corte. Tudo foi comprao com dinheiro as vítimas, segundo apurou o Gaeco,
Informa o portal GMConline que “De acordo com a denúncia oferecida pelo MP-PR, via Gaeco, os réus, em sua maioria advogados da região Noroeste do Paraná, teriam praticado 19 crimes de estelionato e apropriação indébita e quatro crimes de lavagem de dinheiro contra clientes do Banco do Brasil, em ações de expurgos inflacionários envolvendo correções monetárias dos planos Verão, Collor e Bresser, obtendo vantagens ilícitas e causando prejuízos em montante superior a R$ 5 milhões”.
No curso das investigações os promotores ouviram 29 vítimas, mas o próprio Ministério Público estima que muito mais gente caíram nos golpes e por isso a Operação Burla continua. Há vários processos em andamento nas comarcas de Santa Isabel do Ivaí e Alto Paraná, onde outras vítimas estão comparecendo para depor.
Redação JP
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