A popularidade do príncipe Harry e da mulher, Meghan Markle, despencou no Reino Unido e nunca foi tão baixa após a entrevista explosiva à apresentadora de talk show norte-americana Oprah Winfrey, de acordo com uma pesquisa divulgada nesta sexta-feira (12).
Durante a conversa exibida no domingo (7) passado, Meghan disse que os pedidos de ajuda que fez quando cogitou cometer suicídio foram ignorados e, ainda, que um membro não identificado da família real perguntou o quão escura a pele do filho, Archie, poderia ser.
Já Harry, neto da rainha Elizabeth, também se queixou da reação de sua família à decisão do casal de abandonar suas tarefas oficiais.
A entrevista reveladora deixou a monarquia de mil anos em sua maior crise neste século e, de acordo com uma pesquisa da empresa YouGov, a posição do casal real também ficou abalada após o episódio.
A sondagem revelou que 48% dos 1.664 entrevistados tiveram uma reação negativa a Harry e 45% uma reação positiva, a primeira vez em que seu índice de aprovação fica negativo e uma queda de 15 pontos em relação a uma semana antes.
Ao mesmo tempo, só três de dez pessoas tiveram uma visão positiva de Meghan, e 58% formaram uma opinião negativa.
Assim como em outras enquetes realizadas desde a entrevista, surgiu um fosso geracional, já que a maioria das pessoas de 18 a 24 anos gosta de Harry e Meghan e aquelas de mais de 65 têm sentimentos majoritariamente negativos em relação ao casal.
O único outro membro da família que viu sua popularidade cair foi o pai de Harry. A pesquisa apontou que agora 42% têm uma visão negativa do príncipe herdeiro Charles e 49% têm uma opinião positiva.
Já a rainha de 94 anos é querida por 80%, e o irmão mais velho de Harry e sua esposa, Kate, são populares com três quartos dos entrevistados.
Outra pesquisa, realizada em parte antes de a entrevista ser transmitida no Reino Unido, descobriu que o apoio à monarquia como um todo quase não mudou —63% apoiam a instituição e 25% querem um chefe de Estado eleito.
Mas surgiram algumas cifras preocupantes para a família real. Entre a faixa etária mais jovem, o apoio a um chefe de Estado eleito é mais alto do que à monarquia em uma proporção de 42% para 37%, embora o YouGov tenha dito que o valor está dentro da margem de erro.
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