Diversos manifestos pedindo o retorno das aulas presenciais já foram feitos em Maringá, enquanto isso, a Prefeitura mantém a decisão de não retomar as atividades. O último decreto deixou tudo ainda mais restritivo e a suspensão vale por mais uma semana, ao contrário do decreto estadual que permitiu o retorno. O secretário de Comunicação, Marcos Cordiolli, explicou a motivação do adiamento.
“O deslocamento populacional para as aulas de Maringá movimenta muita gente, isso contando todas as redes de ensino. São cerca de 160 mil pessoas circulando ao mesmo tempo para que os estudantes estejam em sala de aula. Isso vai facilitar a disseminação do vírus, por isso decidimos suspender esse retorno. Sabemos dos investimento e da segurança proposta em muitos locais, mas não dá para arriscar nesse momento. Por isso, a decisão da Prefeitura não muda nos próximos dias”, informou ele.
Cordiolli disse que todo cenário da pandemia é observado para alguma medida ser tomada. Um exemplo é olhar para São Paulo. De três de janeiro a seis de março, período com aulas presenciais, foram registradas 21 mortes pela doença: duas de estudantes e o restante professores e funcionários. Informações da Secretaria Estadual de Educação do Estado.
As regras do decreto municipal valem até o final de domingo, dia 14.
Victor Cardoso
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