Seja como profissionais de saúde, cuidadoras, inovadoras, organizadoras comunitárias ou outras funções que lideram pesquisas, as mulheres estão na linha de frente da crise da Covid-19. Amanhã, Dia Internacional das Mulheres, é preciso ressaltar o quanto elas são importantes na construção de um mundo melhor e na esperança de um futuro igualitário. Pensando nisso, a ONU Mulheres trouxe para a data o tema: “Mulheres na liderança: Alcançando um futuro igual em um mundo de Covid-19″.
Além de celebrar o dia, objetivo é que o tema se torne uma campanha com o intuito de engajar parcerias institucionais e da sociedade civil para realizar o direito das mulheres de protagonizar a tomada de decisões em todas as áreas da vida. É sabido que as mulheres desempenham grande papel na tomada de decisões na vida pública. Por tudo isso, merecem remuneração digna, divisão igual de trabalho doméstico, cuidados não remunerado; sem contar o fim de todas as formas de violência e serviços de saúde que contemplem as necessidades
As mulheres são chefes de Estado e de Governo em apenas 20 países em todo o mundo, porém, as melhores respostas aos impactos socioeconômicos e sucesso no combate à pandemia vieram de lugares chefiados por mulheres. Dinamarca, Etiópia, Finlândia, Alemanha, Islândia, Nova Zelândia e Eslováquia são exemplos de rapidez, determinação e eficácia em campanhas e medidas contra a disseminação do novo coronavírus. Também se tornaram modelos na forma de informar a população, sempre baseado em fatos reais e na ciência.
Lideres de organizações feministas reconhecem que atualmente há mais aceitação de que as mulheres trazem experiências, perspectivas e habilidades diferentes. Mas ainda tem como avançar e reconhecer as contribuições insubstituíveis que elas promovem para melhorar a vida de todos, independentemente do gênero.
Victor Cardoso
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