A comissão da Prefeitura de Maringá sobre mobilidade urbana e a Transporte Coletivo Cidade Canção (TCCC) fizeram nova reunião ontem para tratar sobre o futuro do sistema de transporte público na cidade. Além da greve dos motoristas que está em andamento, foram debatidas diversas situações sobre como deverá ser o sistema daqui para frente, conforme impacto econômico e mudanças tecnológicas que afetam o setor.
Entre os temas abordados na reunião estavam o impacto do coronavírus, indenização para concessionária, subsídios, manutenção dos serviços, manutenção da tarifa baseada nos quilômetros rodados, congelar ou reduzir a tarifa, comparação com sistema em outras cidades, entre outras medidas técnicas.
Do lado da TCCC, foram comentadas as ações que empresa tem contra a prefeitura, relacionadas ao desequilíbrio econômico e pelos efeitos da pandemia de coronavírus. Diretores revelaram que empresa está em dificuldades financeiras e precisa de ajuda. Já recorreram a bancos e financiamentos e precisam de apoio para realizar o pagamento dos funcionários em março e evitar movimentos grevistas como o atual.
A Comissão da prefeitura definirá um grupo de contadores para fazer avaliação na prestação de contas que a TCCC entregou ontem. O grupo também vai opinar sobre a forma de apoio do município à empresa de transporte conforme contrato existente, assinado em 2011 e que vale até 2031, renovável por mais 20 anos.
O prefeito Ulisses Maia realizou diversas melhorias no sistema de transporte coletivo em Maringá desde o início da gestão em 2017, cumprindo promessas de campanha. Os maringaenses consideram cara a passagem de ônibus. Mas, o valor poderia estar ainda mais alto se não fosse a atuação enérgica da Prefeitura, que não permitiu reajuste solicitados pela empresa desde 2017. Além de exigir melhorias na frota.
Participaram da reunião por parte da concessionária TCCC, os diretores Roberto Jacomelli e Paulo Bongiovanni.
Redação JP
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