Com relação ao transporte coletivo do município o prefeito Ulisses Maia pensa que é preciso subsídio seja com recurso público da Prefeitura ou do Governo do Estado, conforme declarou ao Portal Paraná em entrevista concedida ao jornalista Jorge de Souza. O prefeito no entanto acha que o assunto precisa ser tratado como uma política de estado para todas a regiões metropolitanas, e ele explica: “Claro que eu estou trabalhando com Maringá, mas eu já falei e agora vamos retornar as tratativas com a prefeita de Ponta Grossa, com o prefeito de Londrina, Cascavel, Foz do Iguaçu e Guarapuava que são as regiões metropolitanas que precisam do subsídio do Governo do Estado para o transporte coletivo se não vai acontecer o que está acontecendo.
ESTÁ EM COLAPSO
Quando o prefeito diz que se não vai acontecer o que está acontecendo, o próprio Ulisses apresenta a justificativa: “ O sistema está em colapso. Para manter o sistema a alternativa que resta aos municípios é aumentar a tarifa e se você aumentar a tarifa, você vai na contramão e afasta mais as pessoas do transporte coletivo. Então o único caminho para incentivar as pessoas usarem o transporte coletivo é tarifa baixa, tarifa reduzida, que é o que nós estamos segurando aqui em Maringá quase dois anos de tarifa reduzida em R$ 4,30”.
A SOLUÇÃO
Na entrevista Ulisses Maia diz que para solucionar isso, evidentemente é preciso subsídio, recurso público da Prefeitura ou do Governo do Estado. O prefeito de Maringá tem um argumento importante sobre o subsídio: “ Como Curitiba tem eu penso que nada mais justo que as outras regiões metropolitanas do Paraná também tenham esse recurso que Curitiba tem. Então vou trabalhar bastante para isso, já conversei algumas vezes com o governador e entendo que o estado também tem dificuldades financeiras, até porque são muitas demandas, mas essa é uma demanda que eu penso que para o estado é inevitável e eu tenho certeza que nossos prefeitos das cidades metropolitanas, nós vamos trabalhar em conjunto para viabilizar”.
Redação JP
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