Com o novo decreto da Prefeitura há permissão da retomada das atividades de cinema, as quais estão suspensas, em decorrência da pandemia do novo coronavírus, desde 17 de março de 2020.
No entanto, a economia da atividade cinematográfica foi afetada, causando a suspensão e demissão do quadro de funcionários, negociação com fornecedores e proprietários dos imóveis que alocam as atividades.
A gerente de uma rede de cinemas de Maringá, Débora Tizziani, aponta que funcionários ficaram com o contrato suspenso durante 17 de março e 24 de dezembro de 2020.
“Conseguimos segurar o máximo nosso quadro de funcionários, porém, sim, em um momento foi necessário a dispensa de parte do quadro que existia antes”, explica Tizziani.
Já o proprietário da rede de cinemas, Gilmar Leal Santos, conta que não houve redução do quadro de funcionários, mas que foi utilizada as diretivas da Medida Provisória 936/2020, Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda.
Além disso, Santos explica que, para a diminuição do prejuízo financeiro, foram necessárias as negociações com fornecedores e com os proprietários dos imóveis. Apesar dos danos, a expectativa do proprietário da rede cinemas é que a volta à normalidade ocorra no último trimestre de 2021.
“Não será possível recuperar os danos financeiros de dois anos no médio prazo. Temos que pensar no futuro e entender que a pandemia foi uma tragédia social. Continuar trabalhando já é uma bênção”, e complementa, “a expectativa é a de, aos poucos e com a volta dos lançamentos de filmes, mostrar que nossa atividade é segura. Volta à normalidade, acreditamos que a partir do último trimestre deste ano.
Maringá foi uma das últimas cidades a liberar a reabertura de salas de cinema. De acordo com a rede da empresa em Maringá, aproximadamente 50 empregados tiveram contratos de trabalho suspensos.
“O setor de exibição cinematográfica está entre os mais afetados pela pandemia com prejuízos e danos inestimáveis em todo o mercado em todo o mundo”, conta Juliano Tortelli.
Mariana Belleze
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